IMPACTOS AMBIENTAIS PROVOCADOS PELA VISITAÇÃO TURÍSTICA NOS MONTES DO BOQUEIRÃO NO MUNICIPIO DE CÍCERO DANTAS NO ESTADO DA BAHIA

 

IMPACTOS AMBIENTAIS PROVOCADOS PELA VISITAÇÃO TURÍSTICA NOS MONTES DO BOQUEIRÃO NO MUNICIPIO DE CÍCERO DANTAS NO ESTADO DA BAHIA

Por: José Adailton Nascimento Rosario

 

 Os Montes do Boqueirão na Cidade de Cícero Dantas no interior do Estado da Bahia constitui uma área de grande expressão Cultural para a região, e um lugar de espécies diferenciadas. Por possuir essas características, essa passou a ser um ponto que recebe durante o ano inteiro, e intensamente em alguns meses, uma grande quantidade de pessoas que buscam conhecer o ambiente ali presente, como também as várias histórias que se contam a respeito da fundação da Vila de Bom Conselho, hoje Cícero Dantas. Os Montes do Boqueirão, como hoje são conhecidos, na realidade são duas serras que se encontram com a distância de 300 a 350 metros uma da outra, e com a altura de aproximadamente 120 metros, cada uma, localizando-se a noroeste da cidade acerca de 04 km da Igreja matriz de Nossa Senhora do Bom Conselho (sede). Possui um clima semi-árido e vegetação constituída especialmente de espécies lenhosas e herbáceas. Tendo em vista, além da bela paisagem presente, os turistas que frequentam o local, ainda visitam e conversam com os moradores que vivem próximos aos Montes, principalmente os mais idosos, que contam histórias, ou mesmo lendas a respeito de seres vivos tanto da fauna e flora local, como a respeito dos seres considerados “místicos”. Dessa forma, a localidade onde estão situados os Montes, além de ser visitada intensamente por turistas durante certo período do ano, recebe estudantes de escolas públicas e privadas que buscam realizar estudos acerca de animais e plantas, aumentando ainda mais a fluxo de pessoas no local.


LOCALIDADE E TURISMO

 A região onde se localizam os Montes do Boqueirão é uma área que possui muitas lendas e uma vegetação que mais se parece com uma zona de transição entre Caatinga e Serrado, possui um clima agradável durante boa parte do ano, onde atualmente são encontradas poucas espécies de animais silvestres e uma vegetação um tanto reduzida e degradada.


Aproximadamente 30 (trinta) famílias residem no entorno dos montes, tendo como principal fonte de renda as produções agrícolas do milho, feijão e mandioca para a fabricação de farinha, e a criação de bovinos e suínos.





A fauna local é composta em sua maioria por aves silvestres de espécies variadas que podem ser vista facilmente, tais como: cardeal ou cabeça vermelha (Paroaria dominicana), corujas caboré (Glaucidium brasilianum), coleirinhas (Sporophila nigricollis), sofreu ou currupião (Icterius j. jamacaii), rolinha-cinzenta (Columbina passerina) pardais (Passer domesticus), entre outras.

 

ATIVIDADES TURÍSTICAS E EMPRENDIMENTOS: IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS

            Além das degradações ambientais observáveis nos montes e nos seu entorno, provenientes de queimadas e desmatamentos, que não estão ligados diretamente a visitação turística, existem alguns empreendimentos que funcionam para atender a algumas necessidades dos visitantes.

 

   

Quanto aos impactos em relação à fauna ainda não são bem conhecidos, mas sabe-se que existe uma alteração quanto ao número de espécies, tendo um aumento das espécies mais tolerante a presença do homem, é o caso do pássaro Pardal (Passer domesticus) e uma diminuição aos mais sensíveis que são afugentadas de seus ninhos como o currupião (Icterius j. jamacaii), cabeça vermelha (Paroaria dominicana), Rolinha-cinzenta (Columbina passerina), Coleirinhas (Sporophila nigricollis), e outros pequenos animais que segundo relatos de alguns moradores, existiam, e não mais foram vistos.

Ainda nos estabelecimentos citados acima, há um grande descarte de lixo, principalmente copos descartáveis e garrafas pet, pois no local não existe nenhum tipo de coleta de lixo, que provavelmente é consequência da falta de planejamento estrutural para recebimento de pessoas.

Logo assim, se destacam os principais impactos negativos dos projetos turísticos, ou pelo mesmo da sua ausência:

                Aumento da geração de resíduos sólidos;

                Aumento da demanda de energia elétrica;

                Aumento da utilização e da necessidade de abastecimento de água potável;

                Alteração sobre o estilo de vida das populações nativas;

                Possível contaminação da água dos pequenos tanques e do lençol freático, devido ao aumento de esgotos não tratados;

                Degradação da flora e fauna local, devido aos desmatamentos, caça e pesca predatória;

                Deslocamento e marginalização das populações locais;

                Degradação da paisagem, devido à construção inadequadas de moradias;

Com relação a outros impactos ambientais negativos, não se pode esquecer o descarte de lixo, principalmente por parte de estudantes de escolas públicas e privadas que realizam pequenas excursões, senão piqueniques, e deixam para trás uma grande quantidade de lixo, tais como, latas de alumínio, garrafas pet, sacos plásticos, embalagens, caixas de papelão, copos descartáveis, garrafas e embalagens de vidro entre outro.


        No solo, os principais impactos causados são a compactação causada pelo grande fluxo de pessoas, e a redução da capacidade de retenção de água pelo solo, alterando assim a capacidade de sustentar a vida vegetal, e a erosão por conta da falta de vegetação que é constantemente retirada para a abertura de pequenas trilhas no meio do mato. Na vegetação os impactos causados levam a extinção local de plantas por choque mecânico diretamente causado pela compactação do solo.

 


 

ATIVIDADES TURÍSTICAS E EMPRENDIMENTOS: IMPACTOS AMBIENTAIS POSITIVOS

 Sendo o homem parte do meio ambiente, não se pode deixar esquecer os impactos ambientais, sofrido por ele, como parte integrante desse meio, ou seja, de que forma esse homem foi impactado, seja de forma positiva ou negativa. Nesse pensamento, quase todas as pessoas que foram entrevistadas foram unânimes em suas respostas quando indagados a respeito dos benefícios provenientes do aumento a atividade turística no local. Essa grande maioria concordou em dizer que ouve uma melhora na qualidade vida dos moradores que vivem nos arredores dos montes.

Segundo a maioria dos habitantes da localidade foram melhorias provenientes do aumento da atividade turística:

·         Reconhecimento dos Montes do Boqueirão por parte das autoridades locais como sendo patrimônio histórico e cultural do povo cicerodantense;

·         Colocação e ampliação da rede de energia elétrica;

·         Perfuração de poços artesianos e consequentemente melhoria da qualidade da água consumida pela comunidade local;

·         Melhoria de estradas que dão acesso à região dos montes e consequentemente um melhor escoamento das produções agrícolas;

·         Aumento da renda familiar a partir da venda de produtos diretamente aos visitantes;

·         Maior participação e atenção as questões ambientais, uma vez que recebe muitos estudantes que observam, opinam, discutem e tentam buscar algumas soluções a respeito dos impactos ambientais negativo ocorridos na localidade.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Mesmo a atividade turística sendo de grande importância para o crescimento sociocultural e financeiro de um povo, as atitudes de exploração dos recursos naturais de um determinado lugar deve acontecer com extrema responsabilidade, pois muitas vezes, tais atitudes quando na sua ausência ou mal planejada, poderão refletir de forma irreversível em um presente bem próximo. Dessa maneira deve-se instituir que a educação ambiental é um passo importantíssimo de uma grande caminhada que todos têm de enfrentar para dar início a um processo de transformação no pensamento humano, no que se diz respeito à conscientização referenciado na sustentabilidade como forma de preservação do meio ambiente no sentido de reconhecer sua suma importância para a continuação e sobrevivência da humanidade.

Os Montes do Boqueirão é uma referencia de caráter cultural e ambiental para o povo cicerodantense, e como tal, não deve ser em hipótese alguma esquecido, nem tão pouco menosprezado tanto pelas autoridades e moradores locais, quanto pela sociedade de forma geral, pois, desfrutar do ambiente com essas características, é se aproximar da sua própria realidade fazendo desse momento algo que se possa denotar por toda uma vivência histórica para futuras gerações que venham a conhecer e desfrutar em momentos porvindouros.

Estudantes, visitantes, comunidade local e em geral, devem ter um pensamento “aberto” às questões de preservação ambiental e sustentabilidade, sendo que os atos nocivos ou benéficos de hoje, refletirão no futuro de todos num amanhã muito próximo.

Praia de Vidro, na Califórnia, EUA




                 

O vidro é proveniente do lixo que os moradores da região descartavam diretamente nas falésias, no início do século XX. Em 1967, a área foi fechada para o início de uma série de programas de limpeza, numa tentativa de recuperar a praia. Ao longo das décadas, no entanto, o movimento das ondas quebrou os vidros em minúsculos pedaços, tornando impossível a tarefa de separar o vidro das pedras e da areia. O acabamento arredondado e sem cortes dos cacos de vidro foi feito pela própria areia, que desempenhou papel semelhante ao de uma lapidadora.

Photo: Floris van Breugel (http://bit.ly/M2qBKi)
Fonte: http://bit.ly/1fVXhzS
Posted by Thalíta Morais — com Pamela Rodriguez Chavez.

Pipoca ajuda a retardar o envelhecimento, diz estudo


Lanche tem substâncias antioxidantes que combatem os radicais livres




Além de ser um lanche saboroso, a pipoca ajuda a retardar o envelhecimento, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Scraton, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, divulgada no domingo (25).
Segundo o estudo, cientistas explicaram que a pipoca contém substâncias antioxidantes chamados de polifenóis que combatem os radicais livres causadores do envelhecimento e doenças como o câncer. De acordo com o grupo, a pipoca tem mais desta substância que várias frutas e legumes.
Os pesquisadores também descobriram que a casquinha da pipoca – algo que muitos não gostam porque costuma “enganchar nos dentes”, é onde tem a maior concentração de polifenóis e fibras.
De acordo com o cientista Joe Vinson, Ph.D, “pipoca pode ser o lanche perfeito”. Enquanto uma porção de pipoca irá fornecer mais do que 70% da ingestão diária de grão integral. Porém, na média geral, só metade das pessoas consome uma porção de grãos integrais por dia. A pipoca poderia preencher esse espaço de uma forma muito agradável.

Calorias
Vinson ainda disse que o modo que se prepara a pipoca é essencial para obter o melhor proveito dela. Segundo ele, quem preparar o lanche com muito óleo, ou manteiga como aquelas usadas em salas de cinema ou com muito sal pode se tornar um "pesadelo nutricional carregado de gordura e calorias".
A pipoca feita na pipoqueira tem o menor número de caloria. Já a pipoca e microondas tem o dobro de calorias do que estourando na pipoqueira.
O pesquisador também disse que não se pode substituir frutas e vegetais frescos em uma dieta saudável. Frutas e verduras contêm vitaminas e outros nutrientes que são essenciais para uma boa saúde.

Do R7

Inseto transgênico é usado para combater dengue


Para combater a dengue vale tudo. Há morador que faz simpatia, controla a água acumulada em casa, usada veneno, repelente. Mas já imaginou soltar ao ambiente uma versão transgênica do mosquito Aedes aegypti? Essa técnica já é realidade para os moradores de Juazeiro, na Bahia.

Em bairros da cidade, pesquisadores estão soltando uma versão do inseto geneticamente modificado. O mosquitinho é uma iniciativa da bióloga Margareth Capurro, pesquisadora da USP. Segundo a técnica, o “genérico” gera filhotes que não chegam à fase adulta.

“Uma idéia genial, porém não inovadora”, diz o farmacêutico, tutor do Portal Educação, Ronaldo Costa. Segundo ele, o projeto desenvolvido é avesso às várias tentativas que já foram realizadas no país. “O controle do vetor sempre foi a forma mais simples (e muitas vezes a única) de prevenção de doenças e, nesse caso, a possibilidade de sucesso é muito grande em função da especificidade da técnica”, explica Costa.

O projeto foi aprovado pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). Na prática funciona em laboratório, onde é introduzido no mosquito um gene que mata seus descendentes ainda em fase de larva. Depois disso os machos são soltos na natureza para procriarem com as fêmeas. Com a técnica, os filhotes do cruzamento não sobrevivem.

Em teste já realizado nas Ilhas Caymã já apresentou redução de 80% dos mosquitos Aedes aegypti. No caso do município baiano, a previsão é que diversos mosquitos genéricos sejam soltos para controlar a epidemia. Segundo a pesquisadora, a transgenia tem duração de sete dias e os mosquitos não deixam descendentes.

Informação disponível em: http://www.portaleducacao.com.br