ENCONTRO PEDAGÓGICO NA CIDADE DE SERRINHA













Encontro Pedagógico

Nos dias 02 e 03 de setembro de 2008, foi realizado um Encontro Pedagógico na cidade de SERRINHA-BA, o mesmo tinha o objetivo de verificar e levar ao conhecimento da Secretaria de Educação e Cultura da Bahia (SEC), boas práticas que foram desenvolvidas nas escolas da rede estadual. O evento contou com a participação de algumas DIRECS, como por exemplo, as das cidades de Serrinha, Paulo Afonso, Ribeira do Pombal (DIREC II), dentre outras, ou seja, mais de 50 cidades e 150 escolas estiveram representadas no evento; estiveram presentes também, representantes da SEC, que durante os dois dias assistiram as apresentações dos projetos que foram desenvolvidos nas Escolas Estaduais, como também falaram para o público presente sobre a satisfação de estarem tomando conhecimento de várias ações que foram desenvolvidas, e a sua contribuição para a melhoria do ensino-aprendizagem. Muitos dos projetos apresentados por seus respectivos elaboradores ao logo do encontro tiveram destaque, dentre os mesmos podemos citar o Projeto da Professora Simone que desenvolveu atividades relacionadas ao Estatuto da Criança de do Adolescente (ECA) e o apresentado pelo professor de biologia José Adailton Nascimento Rosário da cidade de Cícero Dantas, (representando o Colégio Estadual Lourdes Carvalho Neves Batista e conseqüentemente a cidade), que apontava atividades de Pesquisa e Saída de Campo que foram desenvolvidas em um local de importância histórica e ambiental para os membros da comunidade escolar e população local que foram envolvidos diretamente no projeto, cujo tema escolhido foi: “Cícero Dantas, Terra de Muitas Histórias: Mitos e Realidades”, o mesmo, resgatou ainda fatos históricos relacionado à fundação da cidade e o relacionamento dessa população com meio ambiente, como também suas ações no intuito de preservar tanto a cultura local como a sua Biodiversidade; vale-se lembrar que ambos os projetos encontram-se registrados e arquivados na DIREC 11 na cidade de Ribeira do Pombal e que os professores autores de tais projetos atuam para a mesma, ambos em cidades diferentes.

CONFLITOS SÓCIO-AMBIENTAIS EM RIBEIRA DO POMBAL





CONFLITOS SÓCIO-AMBIENTAIS EM RIBEIRA DO POMBAL

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS

O município de Ribeira do Pombal localiza-se no Nordeste do estado da Bahia, na zona de transição climática entre o tropical sub-úmido sergipano e o semi-árido baiano, na fronteira com o estado de Sergipe, à aproximadamente 20 km desta. Fica a cerca de 282 km de Salvador. A sede do município está a uma altitude aproximada de 275 metros acima do “nível do mar”. A vegetação característica é composta por uma transição entre a típica de tropical, com uma congruência entre amostras de cerrado e caatinga, que corresponde à formação pedológica areno-argilosa em declives de tabuleiro situado na Depressão Sertaneja.
Os locais específicos da pesquisa situam-se a nordeste do marco zero da cidade (obelisco da praça Getúlio Vargas), sendo o Açude à esquerda e o Brejo à direita da BR 110, no seu km 173, no sentido Ribeira do Pombal a Cícero Dantas.

HISTÓRICO DO PROCESSO DE POVOAMENTO

A conquista do interior baiano, como um todo teve início com as chamadas “bandeiras interioranas” ou “expedições ao interior”, no século XVII já estavam ocupadas as regiões do Itapicurú, inclusive Canabrava (hoje Ribeira do Pombal), e do Vaza Barris, particularmente Jeremoabo. A ocupação e o povoamento propriamente dito, na Bahia, tiveram na pecuária o móvel de expansão para o interior; para aquisição de riquezas, produção de alimentos como garantia de auto-abastecimento e fixação do homem a terra.
A formação histórica de Ribeira do Pombal está particularmente vinculada às possessões da família Garcia D’Ávila, a Casa da Torre que, desde o governo de Tomé de Souza, já tratava de obter Seis Marias penetrando Sertão adentro. O caminho percorrido por Garcia D’Ávila seque pelo Rio Itapicurú, pelo Rio Real e alcança o Rio São Francisco.
Os portugueses perseguiam os índios Kiriris e os missionários tinham que defendê-los, tanto de forma judicial perante a corte portuguesa como em confrontos armados com as forças da Casa da Torre. Entre 1678 à 1679 os portugueses massacraram os índios da região de Canabrava ficando só a aldeia de Saco dos Morcegos (Mirandela), que até hoje permanece no mesmo local. Os indígenas que sobreviveram ao massacre juntamente com alguns missionários que faziam o trajeto Casa da Torre – Rio São Francisco no final do século XVII estabelece moradias formando assim uma pequena Freguesia denominada Cana Brava de Santa Tereza de Jesus dos Kiriris, só em 8 de maio de 1758 a é promovida à Vila e depois Município de Pombal.
A evolução deste período até a década de 40 é lenta, porém a partir dessa data a cidade começa a crescer de forma desordenada; para o abastecimento de água os administradores locais resolvem construir um açude nas proximidades de uma área de brejo. Hoje com quase 50 mil habitantes, nesta, o açude encontra-se totalmente poluído por rede de esgoto e acúmulo de lixo em suas margens. E para atender as necessidades da pecuária da região os fazendeiros destroem as matas ciliares, deixando as várias nascentes do antigo Rio TUÉ totalmente desprotegidas causando o assoreamento total do “Rio” (hoje somente Brejo, completamente poluído).

CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO SOCIAL

A principal atividade econômica da cidade – por está localizada em um ponto estratégico entre Salvador e a cidade Paulo Afonso – tem como destaque o comércio, além dos produtos agropecuários que são produzidos na região. Por outro lado à expansão teve como conseqüência o desmatamento, para dar espaço à formação de pastagens, ao plantio de feijão e milho e principalmente a construção de moradias, hoje essas casas que foram construídas sem planejamento estão às margens do açude, juntamente com outros fatores sociais, sendo as principais responsáveis pela degradação do açude e consequentemente, as péssimas condições sanitárias em que essas famílias se encontram.
A população que reside nessa localidade são vitimas de vários problemas de saúde (verminoses, alergias, coceiras, pé de atleta, amebíase, problemas respiratórios etc.) provocados pelo uso indevido da água e ingestão de peixes e camarões contaminados pelos dejetos domésticos que são lançados pela rede de esgoto, sem controle ou preocupação por parte dos moradores e dos órgãos públicos responsáveis.

MAPEANDO CONFLITOS AMBIENTAIS

ATORES

Na área do Brejo um morador criou uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com o intuito de proteger o pouco que restou da nascente do Rio Tué, mas infelizmente, só conseguiu reverter aquilo que está dentro da sua propriedade, próximo a cerca da RPPN a Prefeitura Municipal canalizou uma rede de esgoto com uma grande vazão, lançando esgoto doméstico contaminado toda a área, além da quantidade de lixo que a população acaba descartando próximo da reserva.
O dono da reserva já moveu várias ações na justiça, mas nenhuma providencia nunca foi tomada, na verdade existe pouco interesse por parte dos governantes para resolver questões ambientais.

LOCALIZAÇÃO DO CONFLITO

A base do conflito acontece entre a RPPN pouso das garças que está localizada nas margens da BR 110 e a prefeitura municipal de Ribeira do Pombal. Que tem como ponto principal a retirada da rede de esgoto que são lançados dentro do brejo e do açude, bem como um projeto de construção de uma estação de tratamento de esgoto. Os processos continuam rolando na justiça.

IDENTIDADES COLETIVAS

Não existe nenhuma organização coletiva, apenas a RPPN pouso das garças e alguns moradores que de forma isolada vão aos meios de comunicações da cidade reclamar e pedir providencias, quando estão se sentindo incomodada com mau cheiro e as péssimas condições ambientais encontradas no local.

CONFIGURAÇÕES DOS CONFLITOS

O que a Prefeitura alega é que aquela rede de esgoto já se encontrava naquele local quando a RPPN foi criada, porém essa alegação não tem fundamento, pois o esgoto é lançado e contamina uma nascente, então sabemos que ele está no lugar errado a nascente já está naquele ambiente há muito mais tempo.
Levando em conta todos os problemas ambientais no mundo, é preciso que mais pessoas venham aderir a esse movimento de preservação de uma nascente que ainda resta, em uma região tão seca e carente de água potável durante quase todo o ano. Analisando as duas vertentes do processo de um lado temos uma RPPN que não tem fins lucrativos apenas o intuito de preservar e do outro temos um órgão publico que deveria lutar pelas boas condições ambientais e sociais da sua população.
Como já foi citado acima ainda não temos nenhum parecer favorável, para ambos os conflitantes, sabe-se que a Prefeitura foi multada mais recorreu e até o momento o processo corre aos olhos da justiça.
O representante da RPPN juntamente com uma boa parte da sociedade considera uma luta ambiental e justa já que se trata de preservar um patrimônio natural tão importante para manutenção da vida na terra que é a água.

PROJETO GENOMA E A EDUCAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA


Projeto Genoma e a Educação na construção da Cidadania

Por: Adailton “Zididi”

Basicamente antes que possamos estabelecer uma relação entre o projeto genoma e educação cidadã, primeiro é necessário saber se o mesmo num primeiro momento, tem a finalidade de no futuro compreender e prevenir milhares de doenças e, também conduzir a descoberta de novos medicamentos e de novas formas de terapias genéticas e celulares; com relação à cidadania algo que não deve ser esquecido é que a mesma atua como um ponto ético e ao mesmo tempo desempenha um papel importantíssimo, que é a de estabelecedora de limites do homem para si mesmo e para o seu próximo; pois bem, chegada a estas idéias, podemos afirmar que a relação, que há entre estes dois temas é o debate que os dois promovem entre si mesmos, ou seja, será que a cidadania se promove a partir de um ponto ético? Qual o papel da mesma com relação ao desenvolvimento de uma personalidade voltada para progresso tecnológico? Será que novas descobertas somente tem o seu lado bom? Será que tem lado ruim? Qual será? Como chegar a esta conclusão? Na década de 90, cinco mil pesquisadores foram envolvidos no projeto de mapeamento do genoma, quando apenas 4550 genes humanos haviam sido identificados, dos quais cerca de 1500 haviam sido associados a localizações específicas nos 46 cromossomos, objetivando identificar e isolar o material gênico para combater doenças.
Dessa forma é que a educação independentemente do tema gerador de uma discussão, atua de forma a garantir que tais indagações sejam tratadas sob o mesmo perfil, estabelecendo um controle entre as mesmas, fazendo com que a ética prevaleça, e que esta mesma educação seja capaz de formar cidadãos auto-sustentáveis intelectualmente, ou seja, capazes de terem uma visão ampla de atuação.
Ainda com relação a projetos da natureza do “genoma”, pode-se afirmar que, esta mesma educação, será a principal responsável por estabelecer um vínculo entre os temas propostos e visão ética e pessoal, que é formadora de uma opinião justificável às indagações que por ventura tenderam a vir, e que as mesmas necessitarão de uma justificativa de bases fortes, até porque são estas justificativas, que farão com que, falhas e soluções apareçam, e promovam um perfeito equilíbrio entre seus usos e desusos e também seus benefícios e malefícios, como por exemplo, o porque do estudo, como foi citado linhas acima, será que o que foi descoberto irá ser usado de forma adequada e irá beneficiar quem realmente precisa ou um número restrito de pessoas, que por um motivo ou outro somente poderão fazer uso dessa descoberta e até mesmo outras que surgirão.
Enfim, apesar de complexas as discussões, pode-se afirmar que o caminho para o amadurecimento de uma personalidade crítica, e consequentemente ética e construtora da cidadania voltada não somente para temas tipo “Projeto Genoma”, mas também outros de grande importância para o desenvolvimento integral do homem, é o equilíbrio que a educação de forma geral irá estabelecer entre: Tema, ética e realidade.

ALUMÍNIO: ÚTIL E MORTAL


ALUMÍNIO: ÚTIL E MORTAL
Dr. Sérgio Teixeira


Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio...
Este metal, quando em excesso no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo e vai sufocar a raiz dos cabelos.
Usar xampus contra a oleosidade ajuda, mas se você não eliminar a causa, vai perder muito cabelo.
Muitas vezes, a queda de cabelos vem acompanhada de dormências ou formigamentos quando se fica na mesma posição (com as pernas cruzadas, por exemplo).
Além dos seus cabelos, todo o seu organismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose.
Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais... E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas ( infarto ), cerebrais (trombose) egenitais (frigidez e impotência).
Para o Dr. Mauro Tarandach, da Sociedade Brasileira de
Pediatria, graças ao avanço da biologia molecular no que tange ao papel dos oligoelementos na fisiologia e na patologia, tá bem claro o papel do alumínio nas doenças da infância. Os sintomas clínicos da intoxicação por alumínio nas crianças, além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica refratária ao tratamento com ferro, alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses , o que se agrava com a continuidade da intoxicação.
Atualmente se utiliza a biorressonância para avaliar o nível do alumínio e outros metais. O método é muito menos dispendioso, podendo ser utilizado no consultório ou na casa do paciente.
E de onde vem o alumínio para o organismo? Das panelas de alumínio, por exemplo, que vêm sendo proibidas em muitos países do mundo.
Na Itália, famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar essas panelas devido à proibição do governo italiano. É que as panelas de alumínio contaminam a comida intensamente. Para você ter uma idéia: pesquisa da
Universidade do Paraná demonstrou que as panelas vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio nos alimentos que vão de 700 a 1.400 vezes acima do permitido.
Isso só ao preparar a comida. Se a comida ficar guardada na panela por algumas horas, ou de um dia para o outro, este valor pode triplicar ou quintuplicar.Viu por que vale a pena trocar de panelas? Mas não é só.
Sabe as latinhas de refrigerantes e cervejas, hoje tão difundidas no Brasil? Pesquisa do Departamento de Química da PUC demonstrou que elas não são fabricadas de acordo com os padrões internacionais. Em conseqüência, seu refrigerante predileto pode conter quase 600 vezes mais alumínio do que se estivesse na garrafa.
E, além do alumínio, foram demonstrados pelo mesmo estudo mais 12 outros metais altamente perigosos para a saúde nessas latinhas, como o manganês, que causa o mal de Parkinson, o cádmio, que causa psicoses , o chumbo, que é tão encontrado no organismo de muitos assassinos, e outros. Que tal?
Prefira as garrafas, tá?
Descoberto em 1809, o alumínio é um metal muito leve (só é mais pesado do que o magnésio) e já foi muito caro.
Naquela época, Napoleão III, imperador da França, pagou 150 mil libras esterlinas por um jogo de talheres de alumínio.
Esse metal tem espantosa versatilidade, sendo utilizado em muitas ligas metálicas.
Depois do aço, é o metal mais usado no mundo, seja em panelas, embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comerem e beberem. Nestes, pode causar paralisia dos membros posteriores, o que leva ao sacrifício precoce dos animais.
Em suma, o alumínio é muito útil... porém mortal

SAÍDA DE CAMPO - SERRA DO BOQUEIRÃO

Serra do Boqueirão

Turma de Biologia

Nós, alunos da Faculdade de Tecnologia e Ciência – FTC-ead do curso de Licenciatura em Biologia da UP de Cícero Dantas – BA, realizamos uma saída de campo para a Serra do Boqueirão, localizada a mais ou menos 6 km, ao Sudeste da cidade de Cícero Dantas, com objetivo de catalogar espécies vegetais típicos da caatinga, no dia 25 de fevereiro de 2007, sob a supervisão e coordenação do professor Joésio Monteiro। Tínhamos também por objetivo descrever o perfil da caatinga de nossa região, a fim de esquematizar com dados estatísticos, o processo de intervenção do homem neste respectivo bioma.
Diante do entusiasmo de toda turma, a nossa interação com o ambiente nos abriu os olhos para as riquezas naturais do meio ambiente, infelizmente, indícios de queimadas, desmatamento e outras práticas agressivas comprometem a existência de espécies endêmicas do habitat nos fazendo refletir sobre o futuro desse bioma típico do nosso Sertão.
Características constatáveis
Com um clima semi-árido e vegetação constituída especialmente de espécies lenhosas e herbáceas, de pequeno porte, geralmente dotadas de espinhos sendo na maioria das vezes, caducifólias perdendo suas folhas no início da estação seca, e de cactáceas e bromeliáceas. Alguns exemplares de vegetação de grande e médio porte também foram observados, mas as plantas mais abundantes que percebemos neste levantamento foram: A catingueira, as juremas e os marmeleiros.
Nesta saída de campo, além do que se foi observado com relação ao Bioma estudado, não se pode deixar de lembrar do caráter recreativo proporcionado pela quebra da rotina da sala de aula, como também da integração homem natureza, e da auto descoberta de fatores primordiais e indispensáveis na construção e renovação de laços de amizade, como também na constituição de uma consciência social, que é de grande valor na constituição de uma sociedade justa e igual para todos, e que são vistas mediante as atuais perdas de valores éticos, morais e conseqüentemente de qualidade de vida, tangida pela agitação moderna e falta de diálogos entre pessoas; diante da situação que nos foi colocada, pudemos nos sentir mais valorizados como também integrados a uma sociedade, que dependerá dos nossos atos para que a mesma se mantenha “forte e auto sustentável”.





Educação Atual

Ao falarmos na educação atual, pensamentos, bem como o que se aplica na mesma, são divergentes, ou seja, não acontece e nem é proporcionada de forma ampla e eficaz, mas ao falarmos em amplitude, não devemos esquecer da real importância da educação e da didática para a formação de uma personalidade questionadora.
No momento em nosso país, vivenciamos um grande e acentuado crescimento do sistema educacional devido à grande necessidade de termos formas crítico-ideológicas, baseado no pensamento que pessoas questionadoras são também auto-sustentáveis e, que para chegarmos a esse ponto, são muitos os fatores que irão proporcionar tal formatação, sendo que dentre estes se destaca a grande contribuição dos poderes públicos que devem fazer um estudo real da realidade que nos rodeia, como também para uma aplicação de recursos financeiros que poderão aumentar gradativamente a qualidade de vida educacional e conseqüentemente a social.
Vendo a educação de forma objetiva e específica, a realidade torna-se algo de real preocupação, pois, vivenciamos além de algumas mudanças, a forma conservadora, como também o tratamento funcional e educacional da nossa sociedade, e isso em grande parte se dá à falta de profissionais capacitados, tendo como conseqüência a falta de qualidade no ensino, também podemos citar as estruturas precárias para se desenvolver um bom trabalho, a falta de maiores investimentos para valorização do magistério.
Por fim, apesar das mudanças, em especial o progresso, não podemos omitir a importância “pessoal” num contexto em que estamos inseridos, ou seja, antes que as mudanças cheguem a nós, é preciso que estejamos preparados a recebê-las, bem como fazer desse processo progressivo algo de extrema sensibilidade assimilativa, forma que é proposta pela educação atual, sendo assim o ser humano atual, pelo que está vivendo e sendo proposto pela educação, deve antes de mais nada, ser responsável pelo seu crescimento e sua projeção num contexto social.

O Pau-Brasil

O Pau-brasil é da Família das Leguminosas e, a espécie é Caesalpinia Echinata, era uma árvore abundante, na mata atlântica brasileira; a mesma era comumente encontrada do litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro, sendo o litoral do sul da Bahia o primeiro ponto de intensa extração da árvore. Os indígenas à conheciam com o nome de ibirapitanga. A altura desta árvore varia de 8 à 15 metros e o tronco chega à 80 centímetros de diâmetro, ou seja, seu tronco é relativamente fino, sendo que sua raiz é bem desenvolvida, permitindo uma grande penetração de água e sais minerais, que é característica das angiospermas e da classe das dicotiledôneas; possuem acúleos são saliências duras e pontiagudas que são facilmente destacadas no tronco e, são popularmente conhecidos por espinhos; suas flores são do tipo cacho simples, com pétalas de coloração amarelo-ouro, sendo que uma delas denomina-se verticilo; seu fruto é do tipo deiscente que se abre para liberar as sementes, estas que são achatadas e lisas, que medem aproximadamente de 1 à 1,5 cm de diâmetro, floresce à partir do final do mês de setembro, prolongando-se até meados de Outubro. A maturação das mesmas ocorrem entre os meses de Novembro à Janeiro; a cuja também fornece madeira pesada, muito durável, bastante utilizada na fabricação de arcos de violino; e também antigamente era comum ser usada na produção de um corante vermelho, chamado brasilina, muito utilizado para tingir roupas. O pau-brasil constituiu o primeiro produto de exportação sistemática para Portugal, sendo por seus comerciantes redistribuídos para outros países. Foi explorado por portugueses e, inicialmente, também por franceses, em feitorias (entrepostos comerciais) no litoral, num sistema de permuta com os indígenas; esses derrubavam as árvores, desbastavam e traziam as toras à feitoria, recebendo em troca objetos de metal, utensílios diversos e miçangas.
Nesta árvore baseou-se o primeiro ciclo econômico da História do Brasil e já em 1605 foi editado o Regimento do Pau-Brasil, determinando medidas de proteção.
Enfim é uma árvore de porte elegante, de folhas verdes e brilhantes e suavemente perfumadas tanto que são plantadas nas calçadas, ideal para o paisagismo, mas infelizmente hoje, a árvore corre um sério risco de extinção.
Adailton Rosário